Tramitação do projeto do executivo segue na Câmara dos Vereadores para votação na próxima terça-feira (13.10).
Na sessão do último dia 6, um projeto de emenda parlamentar do legislativo tentou barrar o aumento, ao apresentar a redução do salário, mas foi reprovado e houve tumulto na Casa Raimundo Leite.
O município de Cortês, na Mata Sul de Pernambuco, distante a 86 km capital do estado (Recife),
tem 67 anos de emancipação política, e ainda não acordou para a realidade local, principalmente no período do novo coronavírus - com uma recessão econômica, alta taxa de desempregados e pouca expansão do comércio, no seu centro.
A população de Cortês não passa das 13 mil pessoas, com um Produto Interno Bruto de R$ 8.378,91, segundo o Portal Cidades do IBGE, e ainda sendo um pequeno município com uma verba apertada nesse momento de pandemia mundial e no ano eleitoral, o atual prefeito Reginaldo Moraes (PP) {foto} apresentou Projeto de Lei à Câmara de Vereadores sobre a fixação de subsídio no salário do prefeito, saindo de 10 para 12 mil, um aumento salarial explícito.
Antes, ele havia negado aumento para os servidores municipais o que gerou revolta na cidade. Ele também é acusado pelo Ministério Público de várias irregularidades.
Dessa forma, também estariam com um aumento salarial, o vice-prefeito de 6.500 para 8 mil reais; vereador de 5 a 7 mil reais; e secretários de município de 3.500 a 4 mil reais, conforme o Projeto de Lei original 008/2020.
Na próxima terça-feira (13.10), a Câmara dos Vereadores volta a debater o projeto e dar sequência aos trâmites de votação.
Ainda em tramitação na Câmara dos Vereadores de Cortês, o projeto de lei do aumento salarial passa por discussões na Casa Raimundo Leite, que tem nove vereadores, sendo apenas uma mulher.
Na última terça-feira (06.10), o vereador Salatiel de Oliveira apresentou emendas parlamentares para a redução dos salários do prefeito, vice-prefeito e secretários, mas não houve êxito, as emendas foram reprovadas por maioria dos parlamentares presentes.
A emenda parlamentar que foi reprovada defendia uma redução nos salários do prefeito para 5 mil, vice-prefeito 2.500, secretário 2.000 e a permanência do salário do vereador de 5 mil reais.
Rompido com o atual gestor, o vice prefeito Eduardo Farias também condenou a iniciativa. " É uma situação vexatória", afirmou. Informações do blood de Ricardo Antunes.